
Depois de assistir a alguns vídeos de ursos pandas em cativeiro, observando a graciosidade inexistente deles além de um senso de sobrevivência zero, ponderei: como eles não foram extintos?
Eles são fofos – aquela pelagem escura em volta dos olhos é um charme. Mas dentro da evolução das espécies, como chegaram até aqui, num ambiente onde prevalece a lei do mais forte?
Seu espécime é feroz, sejam os ursos brancos, marrons ou negros, todos são carnívoros e a regra geral é manter distância deles. Já os pandas, dá vontade de abraçar e ficar fazendo carinho.
Toda regra tem exceção, né? Na natureza, a sobrevivência não é apenas dos mais fortes: temos os coalas e preguiças – também eles muitos fofos, que estão aí, provando a ressalva.
A pluralidade e complexidade que há na natureza mostra que é possível sim haver o diferente mesmo onde não haja sentido visível. Todas as coisas precisam ter sentido?
A evolução mostra alguma modificação no seu histórico ou nunca prestamos a devida atenção às diferenças?
Finalizo este texto sem uma conclusão, não era o objetivo mesmo. Olhando os parágrafos acima, dou uma risada ao ver que terminei várias frases com pontos de interrogação.
É para fazer pensar mesmo. Nem tudo precisa de um sentido. Este texto, inclusive.