Um Lugar Silencioso: Dia Um
Filmes com aliens invadindo a terra causando caos? Opa, é comigo mesma. Adorei os filmes que deram origem ao filme e estava ansiosa por assistir o filme com o olhar do “dia um”.
A falta de verossimilhança das atitudes esperadas de um gato no filme fizeram a minha experiência ser frustrante. Errei ao esperar isso? Deveria ter curtido o filme apesar disso? Como tutora de gatos, eu não deixaria um gato andar em locais com detritos após explosões (cados de vidro e outros objetos capazes de machucar as patinhas), não mergulharia com um gato (???) em um túnel de esgoto e com certeza eu faria um estoque descomunal de comida para o gato o que inviabilizaria qualquer possibilidade de salvamento mútuo: ou seja, morreríamos logo.
Entretanto, o que pegou mesmo-mesmo-mesmo foi: o gato é mudo? Existem gatos mudos? Segundo o Google não existem gatos mudos. Que gato que não faria um barulhinho? Tenho certeza que um ou outro iria rosnar de forma frenética para os aliens. E ronronar? E miar de reclamação aleatória?
O primeiro filme das férias foi meio méh. E lembrei da frustração tal qual Shogun e os atores falando português → inglês.
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Planos por água abaixo
O plano era nadar todos os dias – virar a Dori e “continuar a nadar”. A realidade foi uma gripe / tosse / virose que me fez ficar de molho, meio aérea e a única sensação da água é um incômodo contínuo no ouvido.
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A Jovem e o Mar
Uma ótima história contada com aquela pegada disney que as vezes encaixa demais e outras atrapalha muito. “Eu não estou pedindo a permissão” foi o melhor momento do filme.
E ser mulher é desafiar o mundo todos os dias.
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The Jinx
Dessa vez não fiz nada para me ocupar demais ou estressar na semaninha de folga. Só coisas boas né Olaf? E uma dessas coisas foi: ver séries que um dia anotei para assistir.
Por que anotei The Jinx para ver? Vai saber. Por que escolhi ela para ser a que veria em primeiro lugar? Também não sei.
Nos três primeiros episódios achei que o Bob era um coitado e inocente. A partir do quarto já o achava um baita culpado. Depois da primeira temporada estava crente que o cara era um manipulador do tempo e espaço para ter feito o que fez (atribuo isso ao meu estado mental de dois neurônios ativos por conta da gripe). Mas… mas mas mas. Como ele fez isso e simplesmente todos permitiram? Será que há uma quebra de dimensões aí? Ainda estou reativando os demais neurônios pós-gripe.
Ao final da segunda temporada algumas conclusões:
- Eu achei que a série falhou em não mostrar o quão cruel, o quão ruim era seu caráter e sua índole: a sensação foi que a direção ajudou a mostrar a versão carismática do personagem e não sua essência;
- O diabo está nos detalhes: pegar na mentira que ele jogava frisbe e uno com a mãe sendo que os dois foram inventados após a morte dela foi um dos grandes momentos (e sempre vale a pena de reforçar: entender o início de tudo);
- Como somos frágeis e carentes de atenção, poder, submissão e outras coisas. Um ser mais manipulador, poderoso e influente consegue esquartejar um ser humano e ser absolvido.
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US Open
Nessa casa torcemos para a Bia sempre e em qualquer situação.
Dito isso, na segunda, durante o jogo da Stephens, no segundo set ela estava ganhando de 3×0 e senti dó de sua oponente: será que a menina iria perder sem ganhar um gamezinho no jogo? Confesso que tenho uma queda pelos mais fracos.
Não me lembrava de ter visto a Burel jogando antes, neste dia ela estava jogando no horário nobre da noite e na quadra principal do torneio. Aí pensei: será que Stephens deixaria sua oponente ganhar um game para não ficar tão feio para ela? Sei lá, não ser um pneu duplo?
E aí vem a reviravolta: Stephens parece que desligou, entrou em um automático que é um risco para quem está ganhando de tanto e tão fácil. No decorrer do segundo e terceiro set estava estampado no rosto dela as sensações:
- Eu me odeio
- O que eu estou fazendo aqui
- Quero ir embora
Apesar de eu ser sempre pré-frio para aqueles que torço, também fiquei com dó da Stephens: não tem muita explicação. É o que o tênis é – às vezes.
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Sobreviventes: depois do terremoto
Esperava: 2012
Tive: estamos ferrados como sociedade
Filme interessante. O que realmente aconteceria na queda da organização como coletivo e numa reestruturação baseada em “eu tenho mais direito que você”.
Como é bom ter uma visão além daquela pré concebida que temos devido a inundação cultural que sofremos.