Este ano a meta é aprender mais: isso significa revisitar conceitos antigos e ampliar o que eu domino – e até mesmo desbravar novas áreas. Um curso que estava curiosa por fazer era o Agile Methods for UX, porque ele traz tudo de novo e ágil ao UX – duas áreas que para mim convergem profundamente.
Mas aqui vou trazer outro ponto que me deixou pensativa.
Para finalizar os cursos do The Interaction Design Foundation não basta dar “next next next” ou pesquisar num pdf a resposta: entendimento e interpretação são muito necessários (não tem como dar migué).
Em uma das perguntas, fui direta numa resposta. Sabe quando você nem lê direito as outras alternativas porque “aquela” é a certa? Então. Resposta errada. O curso oferece uma explicação quando você erra uma questão para auxiliar no entendimento de onde ou porque errou.
Porém eu discordei da argumentação. Não cheguei ao ponto de entrar em contato para levantar este item, porque minha discordância vem do fato de que no meu contexto, na minha realidade, aquela não era a resposta correta.
O Interaction Design Foundation é uma instituição europeia com sede na Dinamarca. Tem em sua concepção toda a visão e história do Norte Global, nós aqui somos diferentes.
E o pensamento iniciado lá em cima pela resposta errada me fez lembrar o excelente livro UX Research com Sotaque Brasileiro (sendo autoras Cecilia Henriques, Denise Pilar e Elizete Ignacio).
Às vezes uma opção assinalada como errada, não é um erro: é uma visão diferente. A dedicatória do livro que deixo abaixo condensa meus sentimentos.
E o curso de Agile + UX foi excelente!
“Este livro é dedicado à comunidade brasileira de UX que, com sua riqueza de sotaques e com sua tenacidade, vem construindo um mercado forte e sólido que pode contribuir para melhorar experiências de uso dos produtos e serviços feitos aqui. E talvez até – quem sabe? e por que não? – melhorar a experiência de viver neste país tão rico em cultura e diversidade.”